Defendeu que o investimento na capacitação seria fundamental para concretização do crescimento do comércio eletrônico no continente.
“Um investimento em infraestrutura em larga escala deve ser acompanhado por políticas e estratégias viáveis, tanto nacional quanto regionalmente e a transformação acelerada de África também será alimentada por tecnologias digitais”, disse.
Acrescentou que “devemos acabar com a divisão digital, principalmente em termos de gênero, para garantir a verdadeira inclusão e para realmente liberar o potencial da quarta revolução industrial”.
Para ele, o fórum de 2023 sobre desenvolvimento sustentável teria um impulso renovado para cumprir os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Agenda 2063.
Adiantou que o acordo da Zona de Livre Comércio Continental Africano é a estrutura sob a qual África pode garantir uma transformação de propriedade africana.
“Será um momento para discutir como as 28 estratégias nacionais da Zona de Livre Comércio Continental Africano que foram concluídas até agora com nosso apoio e sob a liderança da Comissão da União Africana podem ser integradas no trabalho das equipas nacionais da ONU”, afirmou.
Por sua vez, a vice-presidente da Comissão da União Africana, Monique Nsanzabaganwa, incentivou o fórum a articular propostas concretas sobre ODS e a Agenda 2063.
“A implementação de ambas as agendas deveria ser baseada em planos de implementação que fossem de propriedade africana e projectadas aos níveis continental, regional, nacional e local”, disse Nsanzabaganwa, argumentando ser preciso “aumentar drasticamente o financiamento disponível para os ODS e a Agenda 2063 e essas necessidades de descobertas também são para abordar a resiliência climática”.
“Precisamos ir além da ajuda ao desenvolvimento, e isso está no cerne do plano de acção de recuperação verde”, atirou.
