Uganda acusa Ocidente de chantagem na resposta à lei anti-LGBTQ

O Uganda condenou a resposta ocidental à nova lei anti-LGBTQ do país da África Oriental, considerada uma das mais duras do mundo, e disse que as ameaças de sanções dos doadores equivalem à "chantagem".

 Política e Sociedade   Julho 20, 2023

Uganda acusa Ocidente de chantagem na resposta à lei anti-LGBTQ

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A lei assinada pelo presidente Yoweri Museveni prevê a pena de morte para "homossexualismo agravado", um delito que inclui a transmissão do HIV através do sexo gay.

A promulgação atraiu reprimendas imediatas dos governos ocidentais e põe em risco alguns dos bilhões de dólares em ajuda externa que o país recebe a cada ano.

O presidente norte-americano, Joe Biden, ameaçou cortes de ajuda e outras sanções, enquanto o secretário de Estado, Antony Blinken, disse que o governo considera restrições de visto contra autoridades de Uganda.

O chefe de política externa da UE, Josep Borrell, disse que a lei afectaria os laços de Uganda com parceiros internacionais.
Nos primeiros comentários detalhados do governo de Uganda desde que Museveni assinou a lei, o ministro da Informação, Chris Baryomunsi, rejeitou a condenação.

"Não consideramos a homossexualidade um direito constitucional. É apenas um desvio sexual que não promovemos como ugandenses e africanos", disse.

"Embora apreciemos o apoio que recebemos dos parceiros, eles devem ser lembrados de que somos um país soberano e não legislamos para o mundo ocidental. Legislamos para nosso próprio povo aqui em Uganda. Portanto, esse tipo de chantagem não é aceitável", reforçou.

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