A antiga jornalista e activista anti-apartheid Frene Ginwala, presidente da primeira Assembleia Nacional da África do Sul eleita democraticamente e a primeira mulher a ocupar o cargo, morreu recentemente aos 90 anos de idade, anunciou a Presidência sul-africana. Frene Ginwala morreu em sua casa, depois de ter sofrido um derrame cerebral duas semanas antes.
Política e Sociedade Fevereiro 3, 2023
"Lamentamos a morte de uma patriota formidável”, afirmou o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, adiantanto que "perdemos outra grande figura de uma geração especial de líderes a quem devemos a nossa liberdade e a quem devemos o nosso empenho em continuar a construir a África do Sul à qual dedicaram tudo”, acrescentou o Chefe de Estado.
Frene Ginwala foi nomeada presidente da Assembleia Nacional em 1994, quando Nelson Mandela foi eleito Presidente, marcando o fim do regime do apartheid. Manteve o cargo até 2004.
"Muitos dos direitos e benefícios materiais que os sul-africanos usufruem hoje estão enraizados no programa legislativo do primeiro Parlamento. "A África do Sul perdeu outro baluarte da luta [de libertação], alguém que serviu Nelson Mandela com distinção em diferentes cargos”, referiu em comunicado a Fundação que tem o nome do antigo Presidente sul-africano. Frene Noshir Ginwala desempenhou o cargo de presidente da Assembleia Nacional de 1994 até se aposentar em 2004.
Nascida em 1932, em Joanesburgo, licenciou-se em Direito na Universidade de Londres, Reino Unido, onde obteve também o grau de Doutoramento em História pela Universidade de Oxford, tendo desempenhado várias funções na luta contra o regime do 'apartheid', como advogada, académica, líder política, activista e jornalista.
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