África está, neste momento, a construir um mercado comum, com a operacionalização da Zona de Comércio Livre Continental Africana, para sair da dependência das exportações, uma realidade que afecta 38 dos 55 Estados-membros da União Africana.
Economia e Desenvolvimento Fevereiro 20, 2023
À margem da 36ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União Africana, a comissária Josefa Sacko disse que África precisa de mudar a narrativa, impulsionada pelos recentes choques e crises globais, para atingir os objectivos das agendas 2030 e 2063.
Segundo a comissária da União Africana para a Agricultura, Economia Rural, Economia Azul e Ambiente, “África comprometeu-se em colocar já daqui a mais sete anos o comércio intra-africano numa posição de até 30 por cento de trocas inter-países. Estamos a ver um país como a Zâmbia, que de muito importadora, acelerou a sua ambição com a implementação da Zona de Comércio Livre, e agora está a produzir e a incentivar a juventude, através de modelos e políticas públicas atractivas, acesso ao financiamento e todo um ecossistema favorável ao negócio”.
Sacko mostrou-se satisfeita por a União Africana ter decidido estender o ano dedicado à nutrição, que decorreu em 2022, até 2025. Todavia, quer que desta cimeira saiam compromissos concretos.
"Gostaria de ver afirmações muito concretas sobre isso. A crise alimentar está na agenda e agora os Estados estão a ver que tem de se fazer alguma coisa. O nosso relatório foi bem recebido e reforçado pelos países-membros e acredito que o comunicado final desta cimeira vai servir para mobilizar mais recursos. O problema conhecemos e a solução temos, não podemos estar sempre a estender a mão, o dinheiro existe nalgum lado e temos de investir se queremos ser credíveis e assegurar um futuro melhor”, avançou.
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