A Primeira-Ministra francesa, Elisabeth Borne, apresentou um plano de combate ao racismo, ao antissemitismo e à discriminação com base na origem, visando, em particular, tornar os jovens menos vulneráveis a mensagens de ódio.
Política e Sociedade Fevereiro 3, 2023
"É para dar a conhecer que impedimos que a história se repita", disse Borne, cujo pai, judeu, foi deportado e depois suicidou-se quando ela tinha 11 anos. Num procedimento pouco vulgar, o plano do Governo francês inclui explicitamente o combate à discriminação de pessoas de etnia Roma ou cigana.
Durante a sua escolaridade, cada aluno terá de participar na "visita de um sítio histórico ou memorial relacionado com racismo, antissemitismo ou anticigano", porque "é desde a infância que se podem estabelecer estereótipos", declarou a Chefe do Executivo francês.
O novo plano 2023-2026 prevê uma série de medidas que afectam sectores desde à Educação ao Emprego, à Justiça e ao Desporto. Tem como objectivo detectar e combater a discriminação no emprego, nas empresas, na escola, nos transportes e outras áreas e "desenvolver ferramentas" com plataformas digitais e influenciadores.
Os suportes para denúncia por todos aqueles que sejam vítimas de discursos de ódio nos transportes, por exemplo, estão previstos para Março e o plano vai também focar-se no acesso à habitação para "destacar as boas práticas e denunciar as más".
Para donativos monetários ao projecto:
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