Na véspera de um périplo por África (Gabão, Angola, República Democrática do Congo e a República do Congo), o Presidente francês, Emmanuel Macron, defende a necessidade de evitar os erros do passado.
Política e Sociedade Março 1, 2023
"Devemos deixar de olhar para África como um campo em que temos de competir, muitas vezes, de maneira prejudicial para todos os intervenientes, mas olharmos o continente como um espaço em que possamos estabelecer relações de parceria”.
Para o Presidente francês, é possível ir um bocado mais longe do actual quadro da cooperação, com o estabelecimento de novas parcerias com os países africanos que incidam no reforço da cooperação na área científica, implantação de fábricas para produzir vacinas e avançar no intercâmbio cultural.
"Nós vamos um bocado mais além dos gestos que assistimos há meses, em que a França foi capaz de restituir bens culturais do Benin. Hoje, o Banco Central de França e a Agência Internacional para a Cooperação vão promover um novo tipo de engajamento, sobretudo na facilitação do acesso ao crédito aos empreendedores africanos”, disse.
Defendendo que o seu país "prefere ver instituições sólidas a consolidarem-se em África em detrimento de homens providenciais”, Macron adiantou que os objectivos franceses em África passam por tornar o seu país num parceiro de referência no continente.
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