O banco global também identificou a alta inflação e uma forte desaceleração do crescimento do investimento como outras razões pelas quais os países africanos estão a registar um crescimento lento.
O Banco Mundial observou que face às perspetivas de crescimento atenuadas e aos níveis de dívida crescentes, os governos africanos devem concentrar-se na estabilidade macroeconómica, na mobilização de receitas internas, na redução da dívida e nos investimentos produtivos para reduzir a pobreza extrema e impulsionar a prosperidade partilhada a médio e longo prazo.
No seu último relatório, o Banco Mundial havia projectado que o crescimento económico na África Subsaariana deveria diminuir de 3,6% em 2022 para 3,1% este ano.
O relatório afirmara que “a actividade económica da África do Sul deveria enfraquecer ainda mais em 2023 (0,5% de crescimento anual) à medida que a crise energética se aprofunda, enquanto a recuperação do crescimento na Nigéria para 2023 (2,8%) ainda é frágil, pois a produção de petróleo permanece subjugado.
Estimava-se que o crescimento real do produto interno bruto (PIB) da sub-região da África Ocidental e Central diminuiria para 3,4 por cento em 2023, contra 3,7 por cento em 2022, enquanto os da África Oriental e o da Austral cairiam para três por cento em 2023 (3,5 por cento em 2022).
