O anúncio foi feito pelo gabinete de coordenação nacional da construção da barragem, por ocasião do lançamento da sua primeira pedra, há 12 anos.
O anúncio de Adis Abeba ocorre apenas alguns dias depois que o Egipto emitiu um novo alerta contra a Etiópia sobre o projecto de barragem de vários bilhões de dólares, que será o maior da África após a conclusão.
Cairo disse que “todas as opções estão sobre a mesa” para lidar com quaisquer ameaças ao seu abastecimento de água representadas pela mega barragem etíope, segundo o ministro das Relações Exteriores egípcio, Sameh Shoukry.
"Apenas declaramos todas as opções abertas sem definir procedimentos específicos, e isso serve ao interesse egípcio em reter todas as alternativas disponíveis", disse Shoukry, acrescentando que o Egipto adopta posturas disciplinadas em relação à "intransigência" da Etiópia.
Um dia depois, Addis Abeba respondeu com raiva, descartando como "irresponsáveis" os comentários do ministro das Relações Exteriores egípcio.
Entretanto, o ministro das Finanças sudanês, Gibril Ibrahim, disse que a energia gerada pela GERD não só será suficiente para os países vizinhos, mas também contribuirá para o desenvolvimento de toda a região.
Gibril observou que não se pode ter desenvolvimento económico sem energia e "achamos que a nova barragem vai nos ajudar a ter energia suficiente e barata da Etiópia".
