A embaixadora Josefa Sacko, Comissária da União Africana para a Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Desenvolvimento Sustentável (DARBE), encorajou “os Estados-membros a assinar e ratificar o Tratado ARC, o mais rapidamente possível, e a tornarem-se membros deste inovador mecanismo e solução pan-africano de financiamento do risco de desastres, que ajuda a responder atempadamente aos perigos naturais e a proteger os meios de subsistência das nossas populações mais vulneráveis”.
O secretário-geral Adjunto das Nações Unidas e diretor-geral do Grupo ARC, Ibrahima Cheikh Diong, afirmou que até abril de 2023, apenas 11 países haviam ratificado o instrumento e 35 o haviam assinado.
“É hora de os Estados membros da UA se apropriarem do financiamento da gestão do risco de desastres e também reduzirem a dependência extrema do financiamento dos doadores”, afirmou.
O Grupo ARC trabalha no financiamento da gestão de riscos de desastres há dez anos. A instituição desenvolveu recentemente produtos para inundações e implementou instrumentos de financiamento para ciclones tropicais e secas.
As Repúblicas do Malawi, Madagáscar e Mauritânia partilharam as suas melhores práticas na utilização dos produtos da ARC. O Malawi desenvolveu uma estratégia de financiamento de gestão de risco de desastres, estabelecendo-se como um dos primeiros países africanos. Como signatário do ARC, beneficiou-se do software ARC para melhorar a preparação e alcançar efectivamente as populações vulneráveis.
