Economia angolana pode atingir 4%, segundo o FMI

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revela que a economia angolana continua a recuperar dos efeitos da Covid-19 e deve atingir um crescimento de 4 por cento, depois dos 3,5 por cento previsto para este ano.

 Economia e Desenvolvimento   Março 1, 2023

Economia angolana pode atingir 4%, segundo o FMI

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No mais recente relatório de avaliação, o FMI destaca a resiliência da actividade não petrolífera no país, sublinhando que o "crescimento não petrolífero foi de base ampla, apesar de um desafiante ambiente externo”.

O Conselho Executivo do FMI, que concluiu, a consulta do Artigo IV de 2022 com Angola, acredita que o crescimento de 4 por cento é alcançável, uma vez que a agenda de reformas estruturais das autoridades angolanas está centrada no sector não petrolífero.

Outro dado de destaque no relatório do FMI é a inflação, que "diminuiu significativamente” para 13,8 por cento, no final de Dezembro, impulsionada por "preços globais mais baixos dos alimentos, um Kwanza mais forte e esforços anteriores pelo Banco Central para segurar a política monetária”.

A inflação deve prosseguir a trajectória de declínio gradual, atingindo um dígito em 2024, segundo o Fundo Monetário Internacional.

O défice primário não petrolífero aumentou, em 2022, após despesas de capital além do orçamento e o acima do esperado custo de subsídios dos combustíveis.

No entanto, o rácio da dívida pública em relação ao PIB diminuiu 17,5 pontos percentuais para 66,1 por cento, auxiliado por uma taxa de câmbio mais forte. A balança corrente manteve-se, em 2022, positiva (superávit), enquanto as "reservas em moeda estrangeira mantêm cobertura adequada”.

O FMI assinala que o Orçamento Geral do Estado para este ano prevê a retomada do ajuste fiscal, necessário para aproximar as metas orçamentais das autoridades com a dívida a médio prazo e protecção contra vulnerabilidades da dívida.

Para o Fundo, os riscos negativos para as perspectivas de curto prazo incluem um esperado declínio nos preços globais do petróleo e pressões sobre os preços dos alimentos a nível mundial, bem como condições climáticas adversas que podem afectar o sector agrícola.

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