A República Democrática do Congo pretende aumentar a sua participação em uma joint venture de cobalto e cobre com empresas chinesas de 32% para 70%, por preocupações de que o acordo distribua muitos recursos do Congo com poucos benefícios para o país.
Economia e Desenvolvimento Maio 28, 2023
O plano para aumentar a participação do Congo e ter maior controle na gestão do empreendimento Sicomines – actualmente dominado pelas empresas chinesas – foi detalhado num documento que delineou as demandas do Congo antes das negociações para revisar um acordo de 6 bilhões de dólares em infraestrutura para minerais.
O Presidente congolês, Felix Tshisekedi, que deve visitar a China, instruiu o seu governo a prosseguir com as negociações depois que as partes interessadas congolesas “consolidaram a sua posição” sobre o acordo de 2008.
O pacto desigual, diz o Congo, deixa poucos meios para controlar as operações do empreendimento e os recursos e receitas que estão deixando o país.
Ordenou a criação de uma comissão ad hoc em Março para harmonizar as posições negociais das instituições congolesas encarregadas de supervisionar a execução do acordo.
A comissão incluiu representantes da Presidência, do Governo, do auditor do estado, da Inspeção Geral de Finanças (IGF), da Agência de Supervisão, Coordenação e Monitoramento dos Acordos de Colaboração assinados entre a República Democrática do Congo e parceiros privados, a mineradora estatal Gecamines, e sociedade civil.
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