Os dados do FMI mostram que o Quénia passou do sexto para o oitavo país mais rico de África no ano passado, apesar do produto interno bruto geral do país ter melhorado de 100 para 117 bilhões de dólares no mesmo período.
De acordo com a última classificação, Angola ocupa agora o sexto lugar na lista dos ricos de África, com um PIB de 135 mil milhões.
A emergência de Angola como uma força em África é atribuída ao alto custo do combustível no país, o segundo maior produtor de petróleo do continente-berço.
A estabilidade na Etiópia, causada pela trégua na guerra interna envolvendo o Tigray e as forças do governo, estabilizou a economia do país, o segundo mais populoso da África, depois da Nigéria.
Enquanto isso, a economia do Quénia desacelerou em 2022, principalmente devido à temporada política e ao nervosismo eleitoral que atrasou o investimento.
Outros factores, como a seca, o aumento da importação de alimentos e a desvalorização do xelim em relação ao dólar, impactaram negativamente a economia do Quénia.
Embora assolada pela falta de comodidades como electricidade, rede rodoviária e segurança, a Nigéria continua sendo o país africano mais rico, seguida de perto pelo Egipto e pela África do Sul.
A economia da Nigéria é alimentada pela exportação de petróleo, um recurso humano experiente e talentosos atletas e artistas que enviam milhões de dólares para casa todos os anos.
Por sua vez, a economia da África do Sul também desacelerou e ainda não se recuperou totalmente dos choques do Covid-19, agitação civil e falta persistente de electricidade.
Argélia e Marrocos estão em quarto e quinto lugar na lista dos ricos, respectivamente.
Já a Tanzânia e a Costa do Marfim estão em nono e décimo atrás do Quénia.
Os dez países africanos mais ricos:
Nigéria – 574 bilhões de dólares
Egipto – 471 bilhões
África do Sul – 436 bilhões
Argélia – 190 bilhões
Marrocos – 150 bilhões
Angola – 135 bilhões
Etiópia – 126 bilhões
Quénia – 117 bilhões
Tanzânia – 84 bilhões
Costa do Marfim – 72 bilhões
